A inclusão digital, num primeiro momento, parece ser fácil de ocorrer. Alguns mais empolgados sugeririam de cara a distribuição de computadores para todo mundo, outros mais esquecidos diriam para distribuir acesso à internet sem antes verificar a existência de computadores em todos os núcleos familiares.
Incluir digitalmente não significa somente dar as ferramentas necessárias para o acesso à internet. É como se compararmos o estudo de um instrumento musical. De nada adiantaria ter um excelente instrumento se você colocar esse instrumento musical a disposição de um indivíduo que não conhece o mínimo de conhecimento sobre a estrutura do instrumento e como tocá-lo. É o que infelizmente ocorre com a inclusão digital: o governo disponibiliza as ferramentas e todos os equipamentos necessários para acesso, mas esquece que a maioria da população não é letrada se quer alfabeticamente, que dirá digitalmente. É aqui que entra o “ponto-chave”, “a solução dos problemas do mundo”, “a salvação social do planeta”: a educação.
A distribuição de computadores portáteis para alunos da rede pública pode não ser a solução de nossos problemas, mas já é um bom começo. Se no Uruguai, que tem um salário mínimo menor que o nosso, pode fazer isso, porque o Brasil não consegue??? PIB para financiar nós temos, o que falta é iniciativa dos governantes... Só para refletirmos...
ResponderExcluirÓtimo trabalho gurias, abraços. Cátia.